Arte como instrumento psicoterapêutico no tratamento hospitalar de pessoas com doenças onco-hematológicas

Autores

  • Gabriela Borges Carvalho Universidade Federal do Triângulo Mineiro
  • Sebastião Benício da Costa Neto Universidade Federal de Goiás
  • Cintia Bragheto Ferreira Universidade Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.23.102

Palavras-chave:

onco-hematologia, psicologia hospitalar, arte, arteterapia, vivência emocional

Resumo

O adoecer com câncer é responsável por diversas mudanças físicas e emocionais, causando sofrimento e um confronto com a possibilidade de morte. A arte como instrumento psicoterapêutico, na perspectiva da arteterapia, tem se mostrado como um canal poderoso para a expressão da subjetividade humana, que permite acessar conteúdos emocionais e ressignificá-los. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre o uso de obras de arte e a vivência emocional de pacientes e refletir como a mesma pode auxiliar no enfrentamento psicológico (coping) do câncer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriela Borges Carvalho, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Psicóloga pela Universidade Federal de Goiás, Regional Jataí, Especialista em Hematologia e Hemoterapia pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH) e Mestranda em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Triângulo Mineiro (UFTM).

Sebastião Benício da Costa Neto, Universidade Federal de Goiás

Psicólogo do Hospital das Clínicas da UFG/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e Docente dos Programas de Graduação e Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em Psicologia da PUC Goiás.

Cintia Bragheto Ferreira, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Professora do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Doutora em Enfermagem em Saúde Pública pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Referências

Abrale, Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. (2018). Manuais da Abrale. Retirado em 02/08/2018, do https://www.abrale.org.br/

Albretch, T. A. & Rosenzweig, M. J. (2012). Management of Cancer Related Distress in Patients with a Hematological Malignancy. Journal of Hospice & Palliative Nursing, 14(7), 462–468. Retirado em 08/2018 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3445415/ DOI: https://doi.org/10.1097/NJH.0b013e318268d04e

Angerami, V. A. A. (2017). E a psicologia entrou no hospital. Belo Horizonte: Ed. Artesã.

Antoniazzi, A. S., Dell’Aglio, D. D. & Bandeira, D. R. (1998). O conceito de coping: uma revisão teórica. Estudos de Psicologia, 3(2), pp.273-294. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1998000200006

Devlin, B. (2006). The art of healing and knowing in cancer and palliative care. Internalional Journal ot Palliative Nursing, 12(1). https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1998000200006 DOI: https://doi.org/10.12968/ijpn.2006.12.1.20391

Freud, S. (1901/1996). Sobre a psicopatologia da vida cotidiana. In: Obras psicológicas completas de Sigmund Freud, Vol. VI. Rio de Janeiro: Imago

Godoy, A. S. (1995). Introdução a pesquisa qualitativa e suas possibilidades. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, 35(2), pp. 57-63. https://www.scielo.br/pdf/rae/v35n2/a08v35n2.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-75901995000200008

INCA, Instituto Nacional do Câncer. (2018). Números de câncer. Retirado em 10/08/2018 do INCA https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer

Jung, C. G. (1922/1991). Relação das psicologia analítica com a obra de arte poética. In: C. G. Jung. O espírito na arte e na ciência. (pp. 54-72) 3ªed. Petrópolis: Vozes, 1991.

Kübler-Ross, E. (2008). Sobre a morte e o morrer. 9° edição. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes.Lefevre, C., Ledoux, M. & Filbet, M. (2016). Art therapy among palliative cancer patients: aesthetic dimensions and impacts on symptoms. Palliative and Supportive Care, 14, 376-380. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26584521/ DOI: https://doi.org/10.1017/S1478951515001017

Levinzon, G. K. (2009). Frida Kahlo: a pintura como processo de busca de si mesmo. Revista Brasileira de Psicanálise, 43(2), 49-60.

Liberato, R. P. & Carvalho, V. A. (2008). Psicoterapia. In: M. J. Kovács, M. H. P. Franco & V. A. Carvalho. Temas em Psico-oncologia (pp. 341-350). São Paulo: Summus.

Mello, C. N. H., Martins, M. L. C., Chamone, D., Pinto, K. O., Santos, N. O. & Luciant, M. C. S. (2007). Intervenções psicológicas realizadas na clínica onco-hematológica: discussão acerca das possibilidades clínicas apresentadas na literatura. Psicologia Hospitalar (São Paulo), 5(1), 73-99. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ph/v5n1/v5n1a06.pdf

Paiva, L. L. & Costa, C. L. da (2009). A arteterapia como forma de enfrentamento de indivíduos com câncer. Em C. L. da Costa, L. H. Nakamoto & L. L. Zeni. Psico-Oncologia em discussão.(pp.269-291), 1° Edição, São Paulo, Lemar.

Peçanha, D. L. N. (2008). Câncer: recursos de enfrentamento na trajetória da doença. Em M. J.Kovács, M. H. P. Franco & V. A. Carvalho. Temas em Psico-oncologia (pp. 341-350). São Paulo: Summus.

Reis, A. C. (2014). Arteterapia: a Arte como Instrumento no Trabalho do Psicólogo. Psicologia: Ciência e Profissão, 34(1), 142-157. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v34n1/v34n1a11.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932014000100011

Rezende, J. M. de. (2010). Terapia, Terapêutica, Tratamento. Linguagem Médica, 39(2), 149-150. https://www.revistas.ufg.br/iptsp/article/view/10734

Ribeiro, S. G. (2005). Arte como instrumento auxiliar no tratamento do câncer infantil. Trabalho de Conclusão de Curso, Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, Rio de Janeiro. http://www.epsjv.fiocruz.br/upload/monografia/55.pdf

Rzeznik, C. & Dall’Angol, C. M. (2000). (Re)descobrindo a vida apesar do câncer. Revista Gaúcha de Enfermagem, 21(s.n.), 84-100. https://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4329/2287

Silva, L. C. da. (2008). O câncer de mama e o sofrimento psicológico: aspectos relacionados ao feminino. Psicologia em Estudo, Maringá, 13(2), 231-237. https://www.scielo.br/pdf/pe/v13n2/a05v13n2.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722008000200005

Silva, R. O. P., Brandão, K. M. A., Pinto, P. V. M.., Faria, R. M. D.; Clementino, N. C. D., Silva,C. M. F. & Lopes, A. F. (2009). Mieloma múltiplo: características clínicas e laboratoriais ao diagnóstico e estudo prognóstico. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 31(2),63-68. https://www.scielo.br/pdf/rbhh/v31n2/aop1309.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000013

Souza, O. R. S. (2016). Histórico da arteterapia. União Brasileira das Associações de Arteterapia. Retirado em 17/08/2017 do http://www.ubaat.org/Spink, M. J. P. (1999). Práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano: aproximações teóricas e metodológicas. São Paulo: Cortez, 1999.

Vasconcellos, E. A. (2004). Imagens simbólicas no adoecer: estudo descritivo sobre o processo arteterapêutico de pacientes oncológicos. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo. http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/312477/1/Vasconcellos_ErikaAntunes_D.pdf

Vasconcellos, E. A. & Giglio, J. S. (2006). Arte na Psicoterapia: imagens simbólicas em psico-oncologia. (1° edição). São Paulo: Vetor Editora.

Vasconcellos, E. A. & Giglio, J. S. (2007). Introdução da arte na psicoterapia: enfoque clínico e hospitalar. Estudos de Psicologia, 24(3), 375-383. https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n3/a09v24n3.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-166X2007000300009

Downloads

Publicado

07-01-2020

Como Citar

Carvalho, G. B., Costa Neto, S. B. da, & Ferreira, C. B. (2020). Arte como instrumento psicoterapêutico no tratamento hospitalar de pessoas com doenças onco-hematológicas: . Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 23(1), 95–108. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.23.102

Edição

Seção

Pesquisa original