Doença terminal, perspectiva de morte
Um trabalho desafiador ao profissional da saúde que luta contra ela...
DOI:
https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.10.152Resumo
A equipe médica delega ao psicólogo a responsabilidade de aliviar o sofrimento do paciente por um entendimento de que as questões emocionais são da competência exclusiva deste profissional, um risco para psicólogo em assumir para si esse contrato onipotente. O analista estabelece uma relação arquetípica com o paciente, enquanto um “Curador Ferido”. Na vivência do paciente terminal, fica constelado o “Arquétipo do Inválido”, expresso na compreensão da dependência eterna. Trazendo um recorte do Mito de Hefesto, pode-se fazer a associação com a vivência deste paciente, pensando-o como uma imagem mitológica que representa o arquétipo do inválido. A intervenção psicológica caminha de encontro a uma vivência mítica, onde a relação do analista com o paciente pode simbolizar o resgate de uma jornada heróica e possibilitar o acesso do indivíduo a seu potencial criativo e sua capacidade de lidar com sua doença.
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Referências
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