Corpo e envelhecimento

A vivência do papel social do homem idoso com doença cardiovascular crônica

Autores

  • Andreza Mariz da Silva Universidade Federal de Goiás
  • Priscilla Melo Ribeiro de Lima Universidade de Brasília
  • Marylia Glenda Lopes Dep Sousa Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.24.65

Palavras-chave:

envelhecimento, doença cardiovascular crônica, corpo, masculinidade

Resumo

O artigo teve como objetivo compreender como a doença crônica afeta a percepção do papel social de homens idosos a partir da construção social de velhice, e de que forma velhice, como uma categoria social, traz implicações à subjetividade destes sujeitos, suas relações sociais e de trabalho. Se trata de uma pesquisa de abordagem qualitativa descritiva, realizada a partir de entrevista semiestruturada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andreza Mariz da Silva, Universidade Federal de Goiás

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Goiás. Possui Especialização em Atenção Multiprofissional em Urgência e Emergência pelo Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás.

Priscilla Melo Ribeiro de Lima, Universidade de Brasília

Docente do Programa de Pós-graduação em Psicologia (PPGP-UFG). Mestrado e Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (UnB).

Marylia Glenda Lopes Dep Sousa, Universidade Federal de Goiás

Doutoranda pelo Programa Ciências da Saúde da Universidade Federal de Goiás. Psicóloga Hospitalar no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC – UFG/ EBSERH).

Referências

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Birman, J. (1995). Futuro de todos nós: Temporalidade, memória e terceira idade na psicanálise. Em, R. Veras (Org.), Terceira idade: um envelhecimento digno para o cidadão do futuro (pp.29-48). Rio de Janeiro: Relume-Dumará: UnATI/UERJ.

Birman, J. (2015). Terceira idade, subjetivação e biopolítica. História, Ciências, Saúde –Manguinhos, 22(4), 1267-1282. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702015000400007

Campos, K. B.& Pecora, A. R. (2015) Envelhecer adoecendo: relatos de pacientes idosos internadosno Hospital Universitário Julio Muller. Estudos interdisciplinares do envelhecimento, 20(2),625-643. DOI: https://doi.org/10.22456/2316-2171.40918

Cherix, K. (2015) Corpo e envelhecimento: uma perspectiva psicanalítica. Revista da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar, 18(1), 39-51.

Debert, G. (2006). A antropologia e o estudo dos grupos e das categorias de idade. Em, M. M. L. Barros (Org.), Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política (4 ed., pp. 49-67). Rio de Janeiro: FGV.

Debert, G. (2010) A dissolução da vida adulta e juventude como valor. Horizontes Antropológicos, 16(34), 49-70. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-71832010000200003

Debert, G. (2012). A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: EDUSP, FAPESP.

Di Menezes, N. R. C. & Lima, P. M. R. (2019) Envelhecimento e doença crônica: uma análise da autonomia decisória de paciente idosos com Mieloma Múltiplo. Revista SBPH, 22(1), 107-126.

Elias, N. (2001) A solidão dos moribundos, seguido de envelhecer e morrer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora.

Fernandes, M. G. M. (2009) Papéis sociais de gênero na velhice: o olhar de si e do outro. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(5), 705-719.Figueiredo, M. L. F., Tyrrel, M. A. R., Carvalho, C. M. R. G., Luz, M. H. B. A., Amorim, D. C. M. & Loiola, N. L. A. (2007) As diferenças de gênero na velhice. Revista Brasileira de Enfermagem, 60(4), 422-427. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000400012

Giacomin, K. C., Santos, W. J. & Firmo, J. O. A. (2013) O luto antecipado diante da consciência da finitude: a vida entre os medos de não dar conta, de dar trabalho e de morrer. Ciência e Saúde Coletiva, 18(9), 2487-2496. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900002

Goldfarb, D. (1997). Corpo, Tempo e envelhecimento. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Goldfarb, D. (2004). Do tempo da memória ao esquecimento da história: um estudo psicanalítico das demências. Tese de doutorado. Instituto de psicologia da Universidade de São Paulo,São Paulo.

Lima, P. M. R. (2013). Tempus fugit... Carpe diem. Poiesis, velhice e psicanálise. Tese de doutorado. Universidade de Brasília. Instituto de Psicologia. Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura. Brasília, DF.

Lima, P. M. R. (2019). Tempo, memória e narrativa em Leite Derramado. Em, Cavalcante, R. (Org.). Cultura, religião e sociedade em Chico Buarque de Holanda (pp. 175-201). São Paulo: Recriar.

Lima, S. C., Lima, P. M. R. & Coroa, M. L. M. S. (2016). Identidade de velhos: modos de identificação e discursos de resistência na velhice. Domínios de linguagem, 10(3), 903-926. DOI: https://doi.org/10.14393/DL23-v10n3a2016-8

Lima, P. M. R. & Viana, T. C. (2018). Velhice e psicanálise: o corpo, o tempo e o trabalho na clínica com idosos. Em, D. U. Hur, Lacerda Jr., F. & Resende, M. R. (Orgs.). Psicologia e transformação: intervenções e debates contemporâneos (edição eletrônica, pp. 217-240).Goiânia: Editora UFG.

Menezes, N. R. C. & Lima, P. M. R. (2019). Envelhecimento e doença crônica: uma análise da autonomia decisória de pacientes idosos com mieloma múltiplo. Revista SBPH, 22(1), 107-126. [Retirar, é o mesmo artigo Di Menezes e Lima]

Mercadante, E. F. (2005). Velhice: uma questão complexa. Em, B. Côrte, E. Mercadante & I. Arcuri (Orgs.), Velhice, envelhecimento, complex(idade) (pp. 23-34). São Paulo: Vetor.

Messy, J. (1999). A pessoa idosa não existe. São Paulo: Aleph.

Minayo, M. C. S. (2012) O envelhecimento da população brasileira e os desafios para o setor saúde. Fundação Oswaldo Cruz, 28(2), 208-209. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000200001

Monteiro, P. (2005). Somos velhos porque o tempo não para. Em, B. Côrte, E. Mercadante & I. Arcuri (Orgs.), Velhice, envelhecimento, complex(idade) (pp. 57-82). São Paulo: Vetor.

Motta, A, B. (1999) As dimensões de gênero e classe social na análise do envelhecimento. Cadernos Pagu, 13, 191-221.

Mucida, A. (2009). Escrita de uma memória que não se apaga. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Mucida, A. (2018). O sujeito não envelhece: Psicanálise e velhice. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Peixoto, C. (2000). Envelhecimento e imagem: fronteiras entre Paris e Rio de Janeiro. São Paulo: Annablume.

Peixoto, C. (2006). Entre o estigma e a compaixão e os termos classificatórios: velho, velhote, idoso, terceira idade. Em, M. Barros (Org.), Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política (4 ed., pp.69-84). Rio janeiro: Editora FGV.

Sarti, C. A. (1994). A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres na periferia de São Paulo. Tese de doutorado. Faculdade Filosofia, Letras e Ciências humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo.

Sawaia, B. (1998). A crítica ético-epistemológica da Psicologia Social pela questão do sujeito. Psicologia & Sociedade, 10(2), 117-136.

Schmidt, M. L. (2008a). Aspectos éticos nas pesquisas qualitativas. Em, Guerriero, I. C.; Schmidt, M. L.; Zicker, F. (Orgs.). Ética nas pesquisas em Ciências Humanas e Sociais na saúde (pp.47-52). São Paulo: Aderaldo & Rothschild.Schmidt, M. L. (2008b). Pesquisa participante e formação ética do pesquisador na área da saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 13(2), 391-398. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232008000200014

Schmidt, M. L.; Torniette, M. A. (2008). A relação pesquisador-pesquisado: algumas reflexões sobre a ética na pesquisa e a pesquisa ética. Em, Guerriero, I. C.; Schmidt, M. L.; Zicker, F. (Orgs.). Ética nas pesquisas em Ciências Humanas e Sociais na saúde (pp. 102-107). São Paulo: Aderaldo & Rothschild.

Vieira, R. A. & Maciel, L. S. B. (2020). Melhor idade, ou naturalização da velhice e produção de preconceitos?. Série-Estudos, 25(54), 49-63.

Downloads

Publicado

20-01-2021

Como Citar

Silva, A. M. da, Lima, P. M. R. de, & Sousa, M. G. L. D. (2021). Corpo e envelhecimento: A vivência do papel social do homem idoso com doença cardiovascular crônica. Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 24(1), 64–78. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.24.65

Edição

Seção

Pesquisa original