Apoio Social e Coping em Pacientes com Insuficiência Cardíaca
DOI:
https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.24.90Palavras-chave:
insuficiência cardíaca, apoio social, enfrentamentoResumo
Este estudo visou identificar o tipo de apoio social e o modo de enfrentamento predominante em 62 pacientes com Insuficiência Cardíaca em tratamento ambulatorial e possíveis correlações. Utilizou-se entrevista semiestruturada sobre dados sociodemográficos e saúde, Escala de Modos de Enfrentamento (EMEP), Escala de Apoio Social e Diário de Campo. Encontrou-se elevadas medianas de apoio social, sendo mais frequente o Apoio Material. A estratégia de coping focada no problema foi a mais utilizada, sendo esta adaptativa ao problema de saúde vivenciado. Foi encontrada correlação direta entre o enfrentamento com foco no problema e a percepção dos três diferentes fatores de apoio social.
Downloads
Referências
Alvarez, J. S., Goldraich, L. A., Nunes, A. H., Zandavalli, M. C. B., Zandavalli, R. B., Belli, K. C., Clausell, N. (2016). Associação entre espiritualidade e adesão ao tratamento em pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca. Arq Bras Cardiol, 106(6), 491-501. https://doi.org/10.5935/abc.20160076 DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20160076
Aragão, E. I. S., Portugal, F. B., Campos, M. R., Lopes, C. D. S., & Fortes, S. L. C. L. (2017). Distintos padrões de apoio social percebido e sua associação com doenças físicas (hipertensão, diabetes) ou mentais no contexto da atenção primária. Ciência & Saúde Coletiva, 22, 2367-2374. https://doi.org/10.1590/1413-81232017227.26712015 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232017227.26712015
Bardin, L. (2004). Análise de conteúdo. (3a.ed.) Lisboa: Edições 70.
Bertamoni, T., Ebert, G., & Dornelles, V. G. (2013). Estudo correlacional sobre diferentes perfis de estratégias de coping de acordo com os traços de personalidade. Aletheia, (42), 92-105. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-03942013000300009&script=sci_abstract&tlng=pt
Bordoni, B., Marelli, F., Morabito, B., & Sacconi, B. (2018). Depression and anxiety in patients with chronic heart failure. Future cardiology, 4(2), 115-119. DOI: 10.2217/fca-2017-0073 DOI: https://doi.org/10.2217/fca-2017-0073
Cano, D. S., & Moré, C. L. O. O. (2016). Estratégias de Enfrentamento Psicológico de Médicos Oncologistas Clínicos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 32(3), 1-10. https://doi.org/10.1590/0102-3772e323211 DOI: https://doi.org/10.1590/0102-3772e323211
Breakwell, G. M. (2010) O uso do auto registro: Método de Diário e de Narrativa. In Breakwell, G. M., Hammond, S., Fife-Schaw, C., Smith, J. A., & Haase, V. G. (2010). Métodos de pesquisa em psicologia (pp.260-277). Porto Alegre: Artmed
Chiala, O., Vellone, E., Klompstra, L., Ortali, G. A., Strömberg, A., & Jaarsma, T. (2018). Relationships between exercise capacity and anxiety, depression, and cognition in patients with heart failure. Heart & Lung, 47(5), 465-470. doi: 10.1016/j.hrtlng.2018.07.010. DOI: https://doi.org/10.1016/j.hrtlng.2018.07.010
Clark, C. C., & Hunter, J. (2019). Spirituality, Spiritual Well-Bring, and Spiritual Coping in Advanced Heart Failure: Review of the Literature. Journal of Holistic Nursing, 37(1), 56-73.doi: 10.1177/0898010118761401 DOI: https://doi.org/10.1177/0898010118761401
Cunha, M., Chibante, R., & André, S. (2014). Suporte social, empowerment e doença crónica. Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental(spe1), 21-26. http://www.scielo.gpeari.mctes.pt/scielo.php?pid=S1647-21602014000100004&script=sci_arttext
Dantas, R. A. S., Pelegrino, V. M., & Garbin, L. M. (2007). Avaliação do apoio social e sua relação com variáveis sociodemográficas de pacientes com insuficiência cardíaca em seguimento ambulatorial. Cienc Cuid Saúde, 6(4), 456-462. Recuperado de: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/3680
Dell’Aglio, D. D. (2003). O processo de coping em crianças e adolescentes: adaptação e desenvolvimento. Temas em Psicologia, 11(1), 38-45. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2003000100005
Dias, E. N., & Pais-Ribeiro, J. L. (2019). O modelo de coping de Folkman e Lazarus: aspectos históricos e conceituais. Revista Psicologia e Saúde, 11(2), 55-66.doi: http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642 DOI: https://doi.org/10.20435/pssa.v11i2.642
Fernandes, A. D., Fernandes, G. C., Mazza, M. R., Knijnik, L. M., Fernandes, G. S., Vilela, A. T. D., A. Badiye, & Chaparro, S. V. (2020). Insuficiência cardíaca no Brasil subdesenvolvido: análise de tendência de dez anos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 114,222-231.DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20180321 DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20180321
Figueiredo, J. H. C., Oliveira, G. M. M. D., Pereira, B. B., Figueiredo, A. E. B., Nascimento,E. M., Garcia, M. I., & Xavier, S. S. (2020). Efeito Sinérgico da Gravidade da Doença, de Sintomas de Ansiedade e da Idade Avançada sobre a Qualidade de Vida de Pacientes Ambulatoriais com Insuficiência Cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 114, 25-32.doi: https://doi.org/10.5935/abc.20190174 DOI: https://doi.org/10.5935/abc.20190174
Gonçalves, T. R., Pawlowski, J., Bandeira, D. R., & Piccinini, C. A. (2011). Avaliação de apoio social em estudos brasileiros: aspectos conceituais e instrumentos. Ciência & Saúde Coletiva, 16, 1755-1769. Recuperado de: https://www.scielo.br/j/csc/a/cHhgT5Hz5ssyR9cP99wmhxS?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000300012
Graven, L., Grant, J. S., Vance, D. E., Pryor, E. R., Grubbs, L., & Karioth, S. (2014). Coping styles associated with heart failure outcomes: A systematic review. Journal of Nursing Education and Practice, 4(2), 227. https://doi.org/10.5430/jnep.v4n2p227 DOI: https://doi.org/10.5430/jnep.v4n2p227
Griep, R. H., Chor, D., Faerstein, E., Werneck, G. L., & Lopes, C. S. (2005). Validade de constructo de escala de Apoio Social do Medical Outcomes Study adaptada para o português no estudo Pró–Saúde. Cad. Saúde Pública, 21(3), 703-714. Recuperado de: https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/v21n3/04.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2005000300004
Hueb, A. C; Cipullo, R & Kallás, E. (2015). Transplante cardíaco: modalidade de tratamento para a insuficiência cardíaca. Rev. Ciênc. Saúde, v. 5, n. 4, p. 3-12. DOI: https://doi.org/10.21876/rcsfmit.v5i4 DOI: https://doi.org/10.21876/rcsfmit.v5i4.542
Kessing, D., Denollet, J., Widdershoven, J., & Kupper, N. (2017). Self-care and health-related quality of life in chronic heart failure: A longitudinal analysis. European Journal of Cardiovascular Nursing, 16(7), 605-613. https://doi.org/10.1177/1474515117702021 DOI: https://doi.org/10.1177/1474515117702021
Lazarus R. S. & Folkman S. (1984). Stress, appraisal and coping. New York: Springer Publishing Company.
Mann, D., Zipes, D., Libby, P., & Bonow, R. (2015). Braunwald’s Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine (10 th edit). Philadelphia. Elsevier.
Marques, I., Abreu, S., Bertão, M. V., Ferreira, B., Ramos, R. L., Lopes, J., S. Nunes, D. Mendonça, & Teixeira, L. (2017). Characteristics and outcomes of heart failure hospitalization before implementation of a heart failure clinic: The PRECIC study. Revista Portuguesa de DOI: https://doi.org/10.1016/j.repc.2016.10.011
Cardiologia, 36(6), 431-438.DOI: 10.1016/j.repce.2016.10.021Milaniak, I., Wilczek-Rużyczka, E., Wierzbicki, K., Piątek, J., Kapelak, B., & Przybyłowski, P.
(2018). Relationship Between Satisfaction With Social Support and Self-Efficacy and the Occurrence of Depressive Symptoms and Stress in Heart Transplant Recipients. Transplantation proceedings, 50(7), 2113-2118. doi: 10.1016/j.transproceed.2018.02.156 DOI: https://doi.org/10.1016/j.transproceed.2018.02.156
Moradi, M., Daneshi, F., Behzadmehr, R., Rafiemanesh, H., Bouya, S., & Raeisi, M. (2020). Quality of life of chronic heart failure patients: a systematic review and meta-analysis. Heart failure reviews, 25(6), 993-1006.doi: 10.1007/s10741-019-09890-2 DOI: https://doi.org/10.1007/s10741-019-09890-2
Mozaffarian, D., Benjamin, E. J., Go, A. S., Arnett, D. K., Blaha, M. J., Cushman, M., ... & Turner, M. B. (2016). Heart disease and stroke statistics - 2016 update: a report from the American Heart Association. Circulation, 133(4), 38-e360. https://doi.org/10.1161/CIR.0000000000000350 DOI: https://doi.org/10.1161/CIR.0000000000000350
Nunes, M. G. S., Leal, M. C. C., Marques, A. P. D. O., & Mendonça, S. D. S. (2017). Idosos longevos: avaliação da qualidade de vida no domínio da espiritualidade,da religiosidade e de crenças pessoais. Saúde em Debate, 41, 1102-1115.https://doi.org/10.1590/0103-1104201711509 DOI: https://doi.org/10.1590/0103-1104201711509
Oliveira, G. M. M. D., Brant, L. C. C., Polanczyk, C. A., Biolo, A., Nascimento, B. R., Malta, D. C., Souza, M. de F. M., Soares, G.P., Júnior, G.F.X, MAchline-Carrion, M.J., Bittencourt, M.S.,
Neto, O.M.P., Silvestre, O.M., Teixeira, R.A., Sampaio, R.O., Graziano, T.A., Roth, G.A.,& Ribeiro, A. L. P. (2020). Estatística Cardiovascular–Brasil 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 115, 308-439. https://doi.org/10.36660/abc.20200812 DOI: https://doi.org/10.36660/abc.20200812
Pérez-García, A. M., Oliván, S., & Bover, R. (2014). Subjective well-being in heart failure patients: Influence of coping and depressive symptoms. International journal of behavioral medicine,21(2), 258-265. doi: 10.1007/s12529-013-9311-4. DOI: https://doi.org/10.1007/s12529-013-9311-4
Pérez-García, A. M., Ruiz, M. Á., Sanjuán, P., & Rueda, B. (2011). The association of social support and gender with life satisfaction, emotional symptoms and mental adjustment in patients following a first cardiac coronary event. Stress and Health, 27(3), e252-e260.DOI: 10.1002/smi.1378 DOI: https://doi.org/10.1002/smi.1378
Santi, D. B., Avezum, S. G. P., Medeiros, A. A. D., Murakami, L., & Carbonari, K. (2020). A dimensãoespiritual integrada às necessidades de cuidados paliativos na cardiopatia avançada.Rev. Soc. Cardiol. Estado de São Paulo, 414-421. https://issuu.com/larissa-digitalsolvers/docs/revistasocesp_v30_03-mesclado DOI: https://doi.org/10.29381/0103-8559/20203003414-21
Seidl, E. M. F., Tróccoli, B. T., & Zannon, C. M. L. D. C. (2001). Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psicologia: teoria e pesquisa, 17, 225-234.https://doi.org/10.1590/S0102-37722001000300004 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-37722001000300004
Sherbourne, C. D., & Stewart, A. L. (1991). The MOS social support survey. Social science & medicine, 32(6), 705-714. doi: 10.1016/0277-9536(91)90150-b. DOI: https://doi.org/10.1016/0277-9536(91)90150-B
Sherwood, A., Blumenthal, J. A., Hinderliter, A. L., Koch, G. G., Adams, K. F., Dupree, C. S., Bensimhon, D.R., Johnson, K. S., Trivedi, R., Bowers, M., Christenson, R. H., & O’Connor, C.M. (2011). Worsening depressive symptoms are associated with adverse clinical outcomes in patients with heart failure. Journal of the American College of Cardiology, 57(4), 418-423.doi: 10.1016/j.jacc.2010.09.031. DOI: https://doi.org/10.1016/j.jacc.2010.09.031
Silva, S. M., Braido, N. F., Ottaviani, A. C., Gesualdo, G. D., Zazzetta, M. S., & Souza Orlandi, F. (2016). Suporte social de adultos e idosos renais crônicos em hemodiálise. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 24: e 2752. doi: 10.1590/1518-8345.0411.2752 DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.0411.2752
Silvério, C. D., Dantas, R. A. S., & Carvalho, A. R. S. (2009). Avaliação do apoio social e da auto-estima por indivíduos coronariopatas, segundo o sexo. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 43(2), 407-414. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000200021 DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342009000200021
Thorsteinsson, E. B., Ryan, S., & Sveinbjornsdottir, S. (2013). The mediating effects of social support and coping on the stress-depression relationship in rural and urban adolescents. Open Journal of Depression, 2(1), 1-6. DOI: 10.4236/ojd.2013.21.001 DOI: https://doi.org/10.4236/ojd.2013.21001
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A licença CreativeCommons “Atribuição 4.0 Internacional" – CC BY permite "copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e remixar, transformar e criar a partir do material, para qualquer fim, mesmo que comercial." Ainda de acordo com a licença CC BY, os autores devem "atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença e indicar se foram feitas alterações". Essas alterações devem ser indicadas sem sugerir que a Revista da SBPH apoie o seu uso. Mais informações sobre a licença em: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt