Medidas de conforto ou distanásia

o lidar com a morte e o morrer de pacientes

Autores/as

  • Daniela Trevisan Monteiro Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Jussara Maria Rosa Mendes Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Carmem Lúcia Colomé Beck Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.22.214

Palabras clave:

morte, atitude frente à morte, pessoal de saúde, cuidados paliativos na terminalidade da vida

Resumen

Este estudo teve por objetivo conhecer as interfaces sobre o lidar com a morte e o morrer de pacientes pelos profissionais da saúde, no contexto hospitalar. Realizou-se um estudo descritivo de cunho qualitativo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados dezessete profissionais, médicos e enfermeiros, que trabalhavam na unidade de clínica médica de um hospital de ensino do Rio Grande do Sul.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Daniela Trevisan Monteiro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicóloga, Doutora em Psicologia Social e Institucional pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pós-Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Maria.

Jussara Maria Rosa Mendes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Serviço Social, Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social do Instituto de Psicologia/UFRGS e Docente Credenciada ao Programa de Pós- Graduação em Psicologia Social e Institucional da mesma instituição.

Carmem Lúcia Colomé Beck, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira, Doutora em Filosofia da Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora Titular da Universidade Federal de Santa Maria.

Citas

Aredes, J. S., & Modesto, A. L. (2016). “Entre vidas e mortes, entre máscaras e fugas”: Um estudo sobre a prática médica hospitalar. Physis, 26(2), 435-453. Recuperado em 13 de abril, 2017, de http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312016000200006 DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-73312016000200006

Bardin, L. (2009). Análise de conteúdo. 5. ed. Lisboa: Edições 70.

Cardoso, D. H., Viegas, A. C., Santos, B. P., Muniz, R. M., Schwartz, E., & Thofehrn, M. B. (2013). El cuidado en la fase terminal: Dificultades de un equipo multidisciplinario en la atención hospitalaria. Avances en Enfermería, 31(2), 83-91. Recuperado em 14 de dezembro, 2016, de http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-45002013000200009&lng=en&nrm=iso

Código de Ética Médica: Resolução CFM n. 1.931/2009; Código de Processo Ético-Profissional: Resolução CFM n. 1.897/2009. (2010). Porto Alegre, RS: Pallotti.

Cogo, S. B., Lunardi, V. L. Q., Alberto, M., Girardon-Perlini, N. M. O., & Silveira, R. S. (2016). Desafios da implementação das diretivas antecipadas de vontade à prática hospitalar. Revista Brasileira de Enfermagem, 69(6), 1031-1038. Recuperado em 5 de junho, 2017, de https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0085 DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0085

Costa, A. P., Poles, K., & Silva, A. E. (2016). Palliative care training: Experience of medical and nursing students. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 20(59), 1041-1052. Recuperado em 18 de abril, 2017, de http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0774 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-57622015.0774

Dahmen, B. M., Vollmann, J., Nadolny S., & Schildmann, J. (2017). Limiting treatment and shortening of life: Data from a cross-sectional survey in Germany on frequencies, determinants and patients’ involvement. BMC Palliative Care, 16(3), 1-9. Recuperado em 12 de abril, 2017, dehttps://doi.org/10.1186/s12904-016-0176-6 DOI: https://doi.org/10.1186/s12904-016-0176-6

Drane, J. (2014). O suicídio: Algumas reflexões bioéticas. In L. Pessini, L. Bertachini & C. P. Barchifontaine (Orgs.), Bioética, cuidado e humanização: Sobre o cuidado respeituoso (pp. 93-107). São Paulo, SP: Loyola.

Hossne, W. S., & Pessini, L. (2014). O tratamento médico fútil e/ou inútil: Da angústia à serenidade do equacionamento bioético. In L. Pessini, L.Bertachini & C. P. Barchifontaine (Orgs.), Bioética, cuidado e humanização: Sobre o cuidado respeituoso (pp. 109-135). São Paulo, SP: Loyola.

Kovács, M. J. (2011). Instituições de saúde e a morte: Do interdito à comunicação. Psicologia: Ciência e Profissão, 31(3), 482-503. Recuperado em 12 de julho, 2012, de http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932011000300005 DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-98932011000300005

Kübler-Ross, E. (2008). Sobre a morte e o morrer: O que os doentes terminais têm para ensinar a médicos, enfermeiras, religiosos e aos seus próprios parentes (9a ed.). São Paulo, SP: Martins Fontes.

Meza-Rodríguez, M. P., Sánchez-Bravo, C., & Mancilla-Ramírez, J. (2014). Relación médico-paciente con cáncer. Perinatología y Reproducción Humana, 28(1), 41-44. Recuperado em 17 de fevereiro, 2017, de http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0187-53372014000100007&lng=es&tlng=es

Minayo, M. C. S. (2008). O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde (11a ed.). São Paulo, SP: Hucitec.

Oliveira, S. G., Quintana, A. M., & Bertolino, K. C. O. (2010). Reflexões acerca da morte: Um desafio para a enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(6), 1077-1080. Recuperado em 25 de maio, 2017, de http://www.scielo.br/pdf/reben/v63n6/33.pdf DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672010000600033

Pessini, L., & Bertachini, L. (2014). Ética no cuidado e humanização no mundo da saúde, em especial em final de vida. In L. Pessini & C. P. Barchifontaine (Orgs.), Bioética, cuidado e humanização: Sobre o cuidado respeitoso (pp.283-308). São Paulo, SP: Loyola.

Pitta, A. (2003). Hospital: Dor e morte como ofício (5a ed.). São Paulo, SP: Hucitec.

Poletto, S., Bettinelli, L. A., & Santin, J. R. (2016). Vivências da morte de pacientes idosos na prática médica e dignidade humana. Revista Bioética, 24(3), 590-595. Recuperado em 17 de abril, 2017, de http://dx.doi.org/10.1590/1983-80422016243158 DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422016243158

Resolução CFM n. 1.995, de 9 de agosto de 2012. (2012). Dispõe sobre as diretivas antecipadas de vontade dos pacientes. Brasília, DF: Conselho Federal de Medicina.

Resolução n. 510, de 7 de abril de 2016. (2016). Brasília, DF: Conselho Nacional de Saúde. Recuperado em 14 de dezembro, 2016, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/reso510.pdf

Santos, M. A., Aoki, F. C. O. S., & Oliveira-Cardoso, E. A. de. (2013). Significado da morte para médicos frente à situação de terminalidade de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea. Ciência & SaúdeColetiva, 18(9), 2625-2634. Recuperado em 14 de março, 2015, de http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232013000900017 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000900017

Santos, R. A., & Moreira, M. C. N. (2014). Resilience and death: The nursing professional in the care of children and adolescents with life-limiting illnesses. Ciência & Saúde Coletiva, 19(12), 4869-4878. Recuperado em 12 de abril, 2017, de http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320141912.18862013 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320141912.18862013

Triviños, A. N. S. (2015). Introdução à pesquisa em ciências sociais: A pesquisa qualitativa em educação (23a reimpr.). São Paulo, SP: Atlas.

Vega, M. E. P; & Cibanal, L. R. (2016). Impacto psicosocial en enfermeras que brindan cuidados en fase terminal. Revista Cuidarte, 7(1), 1210-8, 2016.Recuperado em 17 de agosto, 2017, de https://doi.org/10.15649/cuidarte.v7i1.295 DOI: https://doi.org/10.15649/cuidarte.v7i1.295

Vicensi, M. C. (2016). Reflection on death and dying in the ICU from a professional perspective in intensive care. Revista Bioética, 24(1), 64-72, 2016. Recuperado em 8 de agosto, 2017, de https://dx.doi.org/10.1590/1983-80422016241107 DOI: https://doi.org/10.1590/1983-80422016241107

Villas-Bôas, M. E. (2008). A ortotanásia e o Direito Penal brasileiro. Revista Bioética, 16(1), 61-83. Recuperado em 6 de junho, 2016, de http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/view/56/59

Xavier, M. S., Miziara, C. S. M. G., & Miziara, I. D. (2014). Terminalidade da vida: Questões éticas e religiosas sobre a ortotanásia. Saúde, Ética & Justiça, 19(1), 26-34. Recuperado em 6 de junho, 2016, de https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v19i1p26-34 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v19i1p26-34

Publicado

2019-07-14

Cómo citar

Monteiro, D. T., Mendes, J. M. R., & Beck, C. L. C. (2019). Medidas de conforto ou distanásia: o lidar com a morte e o morrer de pacientes. Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 22(2), 189–210. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.22.214

Número

Sección

Investigación original