A Representação Social Da Criança Hospitalizada

Um Estudo Por Meio Do Procedimento De Desenho-Estória Com Tema

Autores/as

  • Carla Regina Ribeiro Centro Universitário Salesiano de São Paulo
  • Antonio Augusto Pinto Junior Centro Universitário Salesiano de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.12.243

Palabras clave:

Hospitalização infantil, Criança hospitalizada, Representação social, Hospital, Procedimento de Desenho-Estória com Tema

Resumen

A hospitalização infantil revela-se como uma experiência dolorosa para a criança e seus familiares. Diversos sentimentos emergem dessa situação, provocando dúvidas, angústias, sofrimento e dor. Frente a isto, o presente artigo objetivou compreender a representação social que a criança possui a respeito da hospitalização/hospital. Visto que, nesta situação o principal ator social é a própria criança. Para tanto, utilizou-se como abordagem teórico-metodológica o referencial da Teoria das Representações Sociais e como instrumento para coleta de dados o Procedimento de Desenho-Estória com Tema, o qual foi analisado a partir da proposta de Aiello-Vaisberg (1997). Os resultados demonstraram que as crianças se ancoram em duas teorias diferentes a cerca do objeto representacional em pauta, na primeira teoria como equipamento de ajuda, tratamento, apoio e salvação; e na segunda teoria como local de privação, exclusão, sofrimento, punição e castigo

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Biografía del autor/a

Carla Regina Ribeiro, Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Acadêmica do 5º Ano de Psicologia e Bacharel em Psicologia pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo - U.E. de Lorena.

Antonio Augusto Pinto Junior, Centro Universitário Salesiano de São Paulo

Prof.Dr. do curso de Psicologia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - U.E. de Lorena.

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Publicado

2009-01-24

Cómo citar

Ribeiro, C. R., & Pinto Junior, A. A. (2009). A Representação Social Da Criança Hospitalizada: Um Estudo Por Meio Do Procedimento De Desenho-Estória Com Tema. Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 12(1), 31–56. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.12.243

Número

Sección

Investigación original