Família em UTI
Importância do Suporte Psicológico Diante da Iminência de Morte
DOI:
https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.16.315Palabras clave:
Aspectos psicológicos, Família, Morte, Unidade de terapia intensivaResumen
O presente artigo objetivou identificar na vivência das famílias, a relevância da assistência psicológica na preparação para o óbito, analisar a importância dos rituais de despedida e verificar o aprendizado da vivência em UTI. A pesquisa foi realizada na UTI 1 do Hospital Regional de Santa Maria (DF). Foram acompanhados os cuidadores diretos dos pacientes que estavam em iminência de morte. Trata-se de um estudo qualitativo com uma amostra de 20 familiares no primeiro momento da pesquisa e 4 no segundo momento. A coleta de dados ocorreu em momentos distintos. O primeiro momento consistiu em explicações acerca da pesquisa, a assinatura do TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), a aplicação do questionário sócio demográfico e a primeira entrevista. E o segundo momento se deu após o óbito do paciente, onde o familiar foi contactado via telefone, para responder a segunda entrevista. Os resultados relevantes obtidos foram as mais variadas lições de vida após a difícil vivência em UTI, bem como a satisfação dos familiares para com a assistência prestada durante esse momento carregado de sofrimento e angústia, e ainda a relevância do atendimento psicológico ao familiar principalmente em relação à iminência de morte do paciente.
Descargas
Citas
Abrahão, A. L. C. (2010). A unidade de Terapia Intensiva. Em A. L. Cheregatti & C. P. Amorim (Orgs.), Enfermagem. Unidade de Terapia Intensiva (pp. 16-39). São Paulo: Martinari
Araújo, M. M. T. (2009). A Comunicação no Processo de Morrer. Em F. S. Santos (Org.), Cuidados Paliativos. Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer. (pp. 209-222). São Paulo: Atheneu.
Áries, P. (2003). História da Morte no Ocidente: Da idade Média aos Nossos Dias. Rio de Janeiro: Ediouro.
Bardin, L. (1988). Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Brown, F. H.R. (1995). O Impacto da Morte e da Doença Grave Sobre o Ciclo de Vida Familiar. Em B. Carter & M. McGolrick (Orgs.), As Mudanças de Ciclo de Vida Familiar, Uma Estrutura para a Vida Familiar (pp. 393-414). Porto Alegre: Artes Médicas.
Haberkorn, A. & Bruscato, W. L. (2008). Qualidade de Vida e Internação em UTI. Em P. B. A. Andeoli & M. R. Erlichman (Orgs.), Psicologia e Humanização. Assistência aos pacientes graves. (pp 125-132). São Paulo: Atheneu.
Brasil. Ministério da Saúde (1998, Junho). Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de Tratamento Intensivo. Retirado em 29 de Outubro de 2012, do site: http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/466_98.htm
Camon, V. A. A. (1995). Pacientes Terminais: Um Breve Esboço. Em V. A. A. Camon (Org.), Psicologia Hospitalar. Teoria e Prática. (pp. 99-114) .São Paulo: Pioneiras.
DiBiagi, T. & Sebastiani, R. W. (2007). Atuação do Psicólogo em Unidade de Terapia Intensiva – Adultos. IVersão EletrônicaI. Alapsa - Asociación Latinoamericana de Psicologia de La Salud. Retirado em 6 de Novembro de 2007, do site HTTP://www.alapsa.org/boletin/terapiaintensivaBrasilDic2002.htm.
Fonseca, J. P. (2004). Luto Antecipatório.Campinas: Livro Pleno.
Haberkorn, A. (2004). A Atuação Psicológica na UTI. Em W. L. Bruscato; C. Benedetti & S. R. Lopes (Orgs.), A Prática da Psicologia Hospitalar na Santa Casa de São Paulo: Novas páginas em uma Antiga História. (pp. 99-108). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Jaramillo, I. F. (2006). A Experiência Humana de Morrer. Em I. F. Jaramillo (Org.), Morrer Bem. (pp. 21-40). São Paulo: Planeta. Knobel, E. (2008). Prefácio de livro. Em P. B. A. Andeoli & M. R. Erlichman (Orgs.), Psicologia e Humanização. Assistência aos pacientes graves. (pp 1-2). São Paulo: Atheneu.
Kovács, M. J. (2002). Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Kubler-Ross, E. (1926). Sobre a Morte e o Morrer. São Paulo: Martins Fontes.
Kubler Ross, E. (1974). Morte Estágio Final da Evolução. Rio de Janeiro: Record.
Menezes, R. A. (2004). Em Busca da Boa Morte. Antropologia dos Cuidados Paliativos. Rio de Janeiro: Fio Cruz. DOI: https://doi.org/10.7476/9786557081129
Nicola, A. L. P. (2010). Escalas Utilizadas em UTI- Analgesia, Sedação e Coma. Em A. L. Cheregatti & C. P. Amorim (Orgs.), Enfermagem. Unidade Terapia Intensiva. (pp. 181-206). São Paulo: Martinari.
Nogacz, F. R. & Souza, R. P. (2004). Fatores Estressores em UTI. Em Associação de Medicina Intensiva Brasileira AMIB. (Orgs.), Humanização em Cuidados Intensivos. (pp. 31-40). Rio de Janeiro: Revinter.
Novaes, M. A. F., & Knobel, E. (2008). Fatores de Estresse nas UTIs. Em P. B. A. Andreoli & M. R. Erlichman (Orgs.), Psicologia e Humanização. Assistência aos Pacientes Graves. (pp. 231-240). São Paulo: Atheneu.
Pregnolatto, A. P. F., & Agostinho, V. B. M. (2003). O Psicólogo na Unidade de Terapia Intensiva – Adulto. Em M. N. Baptista & R. R. Dias (Orgs.), Psicologia Hospitalar: Teoria, Aplicações e Casos Clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara.
Santos, F. S. (2009). Conceituando Morte. Em F. S. Santos (Org.), Cuidados Paliativos. Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer. (pp. 301-318). São Paulo: Atheneu.
Sebastiani, R. W. (1995). Atendimento Psicológico no Centro de Terapia Intensiva. Em V. A. A. Camon (Org.), Psicologia Hospitalar. Teoria e Prática. (pp. 29-72) .São Paulo: Pioneiras.
Simonetti, A. (2011). Manual de Psicologia Hospitalar. O Mapa da Doença. São Paulo: Casa do Psicólogo. Soares, M. (2007). Cuidando da Família de pacientes em Situação de Terminalidade Internados na Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, 19, 481-484. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-507X2007000400013
Souza, R. P. (2010). Rotinas de Humanização em Medicina Intensiva. São Paulo: Atheneu.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La publicación adopta la licencia CreativeCommons “Atribuição 4.0 Internacional" – CC BY, que permite "copiar y redistribuir el material en cualquier soporte o formato y mezclar, transformar y crear a partir de este material, para cualquier fin, inclusive comercial." Todavía de acuerdo con la licencia CC BY, los autores deben "atribuir el debido crédito, proveer un link para la licencia e indicar si fueron hechas alteraciones". Esas alteraciones deben ser indicadas sin sugerir que la Revista da SBPH apoya su uso. Más informaciones sobre la licencia en: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.es