O olhar humano sobre a vida
a consciência da finitude
DOI:
https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.17.337Palabras clave:
cuidados paliativos, terminalidade, psicologia hospitalarResumen
Dialogar sobre morte tende a ser angustiante por proporcionar a ciência da finitude. A abordagem do cuidado paliativo surge por priorizar a prevenção e alívio de sintomas de sofrimento biopsicossocioespiritual em doenças que ameaçam a continuidade da vida. Procurou-se compreender a experiência de pacientes e/ou familiares/cuidadores no adoecimento e morte. Utilizou-se entrevista semiestruturada, possibilitando a análise de conteúdo dos dados. A pesquisa foi realizada em um hospital geral no sul do Brasil com nove pacientes em fase terminal, divididos em dois grupos: 1) seis atendidos pela equipe de cuidados paliativos, 2) três pacientes de grupo controle, indicados para esta abordagem de cuidado, que por escolha do paciente ou familiar mantiveram-se sob tratamento curativo. A análise de conteúdo das entrevistas resultou em três categorias: tomada de decisão, comunicação e sentimentos na experiência de adoecer. Os cuidados paliativos mostraram contribuir na qualidade de vida e morte. Porém, o acolhimento aos pacientes e familiares é ainda fragmentado, envolvendo dificuldades como a falta de preparo das equipes assistenciais, negação da família em relação ao quadro clínico, contato escasso entre paciente e família e a influência da cultura sobre o conceito de morte.
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