Fatores de risco da síndrome de burnout em técnicos de enfermagem

Auteurs

  • Mary Sandra Carlotto Universidade Luterana do Brasil

DOI :

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.14.405

Mots-clés :

Enfermagem, Síndrome de Burnout, Riscos ocupacionais, Saúde do trabalhador

Résumé

Profissionais da área da saúde estão expostos a diversos estressores ocupacionais, que, se persistentes, podem levar à Síndrome de Burnout, fenômeno psicossocial, constituído por três dimensões: Exaustão Emocional, Despersonalização e Baixa Realização Profissional. O presente estudo buscou identificar a relação entre a Síndrome de Burnout e variáveis demográficas e laborais em 282 técnicos de enfermagem que trabalham em três hospitais de Porto Alegre.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Mary Sandra Carlotto, Universidade Luterana do Brasil

Psicóloga; Mestre em Saúde Coletiva (Universidade Luterana do Brasil-ULBRA-Canoas/RS); Doutora em Psicologia Social (Universidade de Santiago de Compostela-USC/Espanha); Professora e Pesquisadora do Laboratório de Ensino e Pesquisa em Psicologia do Curso de Psicologia e do PPG em Saúde Coletiva - Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas. Bolsista produtividade do CNPq.

Références

Albaladejo et al. (2004). Síndrome de burnout en el personal de enfermería de un hospital de Madrid. Revista Española de Salud Pública ,78, 505-516. DOI: https://doi.org/10.1590/S1135-57272004000400008

Avellar, L.Z., Iglesias, A., & Valverde, P. V. (2007). Sofrimento psíquico em trabalhadores de enfermagem de uma unidade de oncologia. Psicologia em Estudo, 12 (3), 475-481. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722007000300004

Borges, L. O., Argolo, J. C. T., & Baker, M. C. S. (2006). Os valores organizacionais e a Síndrome de Burnout: Dois momentos em uma maternidade pública. Psicologia: Reflexão e Crítica, 19 (1), 34-43. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000100006

Borges, M. da S., Lima, D., Almeida, Â. M. de O. (2008). Mel com fel: representações sociais do cuidado de enfermagem e cidadania. Comunicação em Ciências da Saúde, 19(4), 333-342.

Ministério da Saúde (2001). Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho: Manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil.

Carboni, R. M. & Nogueira, V. de O. (2006). Reflexões sobre as atribuições do enfermeiro segundo a Lei do Exercício Profissional. Revista Paulista de Enfermagem, 25(2),117-22.

Cebrià-Andreu, J. (2005). El síndrome de desgaste profesional como problema de salud pública. Gaceta Sanitária, 19(6), 470-470. DOI: https://doi.org/10.1157/13082793

Cherniss C. (1980). Professional burnout in human service organizations. New York: Praeger.

Cherniss, C. (1995). Beyond burnout. New York: Routlege.

Colliére, M. F. (2003). Cuidar: a primeira arte da vida. Loures: Lusociência.

Cornelius, A., & Carlotto, M. S. (2007). Síndrome de Burnout em profissionais de urgência. Psicologia em Foco, 1(1), 15-27.

Costa, F. M. da, Vieira, M. A., & Sena, R. R. de (2009). Absenteísmo relacionado a doenças entre membros da equipe de enfermagem de um hospital escola. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(1), 38-44. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000100006

Edelwich, J., & Brodsky, A. (1980). Burnout: Stages of disilusionment in the helping profession. Nueva York: Human Sciences Press.

Elias, M. A., & Navarro, V. L. (2006). A relação entre o trabalho, a saúde e as condições de vida. Negatividade e positividade no trabalho das profissionais de enfermagem de um Hospital Escola. Revista Latino-americana de Enfermagem,14(4),517-25Gil-Monte, P. (2002) Influencia del género sobre el proceso de desarrollo del síndrome quemarse por el trabajo (burnout) en profesionales de enfermería.Psicología em Estudo, 7, 3-10. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692006000400008

Glina, D. M. R., Rocha, L. E, Batista, M. L., & Mendonça, M. G. V. (2001). Saúde mental e trabalho: uma reflexão sobre o nexo com o trabalho e o diagnóstico, com base na prática. Cadernos de Saúde Pública, 17(3), 607-616. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2001000300015

Greenglass, E. R., Burke, R. J., & Ondrack, M. (2008). A Gender-role perspective of coping and burnout. Applied Psychology, 39(1), 5-27. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1464-0597.1990.tb01035.x

Hansen, N. Sverke, M., & Näswal, K. (2009). Predicting nurse burnout from demands and resources in three acute care hospitals under different forms of ownership: A cross-sectional questionnaire survey. International Journal of Nursing Studies, 46(1), 95-106. DOI: https://doi.org/10.1016/j.ijnurstu.2008.08.002

Kirchhof, A. L. C. et al. (2009). Condições de trabalho e características sócio-demográficas relacionadas à presença de distúrbios psíquicos menores em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto – Enfermagem, 18(2), 215-223. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072009000200003

Josephson, M., Lindberg, P., Voss, M., Alfredsson, L., Vinga°Rd, E. (2009). Employment and Sickness Absence. The same factors influence Job turnover and long spells of sick leave – a 3 year follow – up of Swedish nurses. European Journal of Public Health, 18(4), 380-385. DOI: https://doi.org/10.1093/eurpub/ckn009

Lambert, V. A., & Lambert, C. E. (2008). Nurses' workplace stressors and coping strategies. Indian Journal Palliative Care, 14, 38-44. DOI: https://doi.org/10.4103/0973-1075.41934

Lautert, L. (1997). O desgaste profissional: Uma revisão da literatura e implicações para a enfermeira. Revista Gaúcha Enfermagem, 18(2), 83-93.

Leiter, M. P. & Maslach, C. (2009). Nurse turnover: the mediating role of burnout. Journal of Nursing Management, 17(3), 331-339. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2834.2009.01004.x

Magalhães, Z. R. et al. (2006). Algumas considerações acerca do processo de vive humano de técnicos(as) de enfermagem recém-admitidos(as) em um hospital escola. Texto Contexto – Enfermagem, 15, 39-47. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-07072006000500004

Mallmann, C. S., Palazzo, L. S., Carlotto, M. S, & Aerts, D. R. G de C. (2009). Fatores associados à síndrome de burnout em funcionários públicos municipais. Psicologia: Teoria e Prática, 11(2), 69-82.

Maslach, C., & Goldberg, J. (1998). Prevention of burnout: News perspectives. Applied & Preventive Psychology, 7, 63-74. DOI: https://doi.org/10.1016/S0962-1849(98)80022-X

Maslach, C., & Jackson, S. E. (1986). Maslach Burnout Inventory. 2nd ed. Palo Alto, CA: Consulting Psychologist Press.

Maslach, C., Schaufeli, W. B., & Leiter, M. P. (2001). Job burnout. Annual Review Psychology, 52, 397-422.Mc Michael, A. J. (1976). Standardized mortality ratios and the healthy worker effect: scratching beneath the surface. Journal Occupational Medical, 18,165-168. DOI: https://doi.org/10.1097/00043764-197603000-00009

Ministério da Saúde (1997). Conselho Nacional de Saúde. Diretrizes e normas para pesquisa envolvendo seres humanos. Resolução CNS 196/196. Brasília: Brasil.

Murofuse, N. T., Abranches, S. S., & Napoleão, A. A. (2005). Reflexões sobre estresse e Burnout e a relação com a enfermagem. Revista Latino-americana de Enfermagem, 13(2), 255-61. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000200019

Oliveira, D. C., Vidal, C. R. P. M. Silveira, L.C., & Silva, L. M. S. da. (2009). O processo de trabalho e a clínica na enfermagem: pensando novas possibilidades. Revista de Enfermagem - UERJ, 17(4), 521-6.

Öndee, C., & Basim, N. (2008). Examination of developmental models of occupational burnout using burnout profiles of nurses. Journal of Advanced Nursing, 64 (5), 514-523. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1365-2648.2008.04818.x

Pando et al. (2004). Prevalencia de estrés y burnout en los trabajadores de la salud en un hospital ambulatorio. Disponível em <http://www.uv.mx/psicysalud/numero12/estresse.html> Acessado em 15.11.2005.

Pereira, M. J. B. et al. (2009). A enfermagem no Brasil no contexto da força de trabalho em saúde: perfil e legislação. Revista Brasileira de Enfermagem, 62(5) ,771-777. DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000500022

Peter, E, & Liaschenko J. (2004). Perils of proximity: a spatiotemporal analysis of moral distress and moral ambiguity. Nursing Inquiry, 11(4), 218-225. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1440-1800.2004.00236.x

Pines, A., Aronson, E., & Kafry, D. (1981). Burnout: From tedium to personal growth. New York: Macmillan.

Pitta, A. (1990). Dor e morte como ofício. Rio de Janeiro: Hucitec.

Powell, G. N. (1999). Handbook of gender and work. Thousand Oaks, CA: Sage.

Ríos-Castillo, J. L. de los, Barrios-Santiago, P., Ocampo-Mancilla, M., & Ávila-Rojas,T. (2007). Desgaste profesional en personal de enfermería.

Aproximaciones para un debate. Revista Médica del Instituto Mexicano del Seguro Social, 45(5), 493-502.

Rosa, C., & Carlotto, M. S. (2005). Síndrome de Burnout e satisfação no trabalho em profissionais de uma instituição hospitalar. Revista SBPH, 8(2), 1-15. DOI: https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.8.18

Salanova, M., & Llorens, S. (2008). Estado actual y retos futuros en el estudio del burnout. Papeles del Psicólogo, 29(1), 59-67.

Santos, F. E. dos, Alves, J. A., & Rodrigues, A. B. (2009). Síndrome de Burnout em enfermeiros atuantes em uma Unidade de Terapia Intensiva. Einstein, 7(1), 58-63.Shanafelt, T. D. et al. (2009). Burnout and Career Satisfaction Among American Surgeons. Annals of Surgery, 250(3), 463-471.

Shaufeli, W. B., Leiter, P. L., & Maslach, C. (2009). Burnout: 35 years of research and practice. Career Development International,14(3) 204-220. DOI: https://doi.org/10.1108/13620430910966406

Schmitz, N., Neumann, W., & Oppermann, R. (2000). Stress, burnout and locus o control in German nurses. International Journal of Nursing Studies, 37, 95-99. DOI: https://doi.org/10.1016/S0020-7489(99)00069-3

Silva, J. L. L. da, & Melo, E.C.P. de (2006). Estresse e implicações para o trabalhador de enfermagem. Informe-se em Promoção da Saúde, 2(2), 16-18.

Silva, T. D. da , & Carlotto, M. S. (2008). Síndrome de Burnout em trabalhadores da enfermagem de um hospital geral. Revista da SBPH,11 (1), 113-130. DOI: https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.11.190

Silva, P.V. de, Hewage, C.G., & Fonseka, P. (2009) Burnout: Occupational health problem. Galle Medical Journal, 14(1), 52-55. DOI: https://doi.org/10.4038/gmj.v14i1.1175

Spíndola, T. (2000). Mulher, mãe e...trabalhadora de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 34(4), 354-61. DOI: https://doi.org/10.1590/S0080-62342000000400006

Tamayo, R. M. (1997). Relação entre a síndrome de burnout e os valores organizacionais no pessoal de enfermagem de dois hospitais públicos. Dissertação de Mestrado. Universidade de Brasília. Instituto de Psicologia.Brasília, Brasil.

Woods, P. (1999). Intensification and stress in teaching. In: R. Vanderbergue & M. A. Huberman Understanding and preventing teacher burnout: a source book of international practice and research (pp.115-138). Cambridge: Cambridge University. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511527784.007

Téléchargements

Publiée

2011-07-24

Comment citer

Carlotto, M. S. (2011). Fatores de risco da síndrome de burnout em técnicos de enfermagem. Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 14(2), 7–26. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.14.405

Numéro

Rubrique

Recherche originale