Alcances e limites das tecnologias de informação e comunicação em saúde

um estudo com profissionais da área

Autores

  • Rodrigo Caetano Miranda Universidade de Brasília
  • Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de Araujo Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.15.388

Palavras-chave:

Internet, Tecnologias de Informação e Comunicação, Telessaúde, Saúde

Resumo

Progressivamente, amplia-se o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em saúde, visando prestação de serviços, divulgação do saber técnico-científico e inclusão do saber popular. Considerando o interesse dessa temática, investigaram-se as percepções de profissionais da saúde sobre alcances e limites da internet em sua rotina de trabalho. Participaram 39 profissionais que responderam a um questionário online. Independentemente da profissão, 94,9% dos profissionais afirmaram utilizar a internet diariamente e 64,1% informaram ler informações sobre saúde frequentemente. Quanto à confiabilidade atribuída aos sites, 92,1% acreditam que muitos deles são pouco confiáveis, porém 80% também reconheceram a existência de muitos sites confiáveis. A análise indicou que 34,2% dos respondentes lidam frequentemente com consumidores de E-saúde. Nessas situações, 73,7% apoiam-se em seus conhecimentos técnicos para esclarecer dúvidas, 55,3% ajudam o paciente a analisar a informação e 34,2% recomendam sites confiáveis. Recomenda[1]se a realização de mais pesquisas com amostras brasileiras.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo Caetano Miranda, Universidade de Brasília

Psicólogo e Bacharel em Psicologia pela Universidade de Brasília.

Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de Araujo, Universidade de Brasília

Professora da Universidade de Brasília, Doutora pela Université de Paris-X Nanterre, Pós-Doutora pela Unesco,Paris, Pesquisadora do CNPq e Coordenadora do Laboratório de Saúde e Desenvolvimento Humano.

Referências

Amichai-Hamburger, Y., & Vinitzky, G. (2010). Social network use andpersonality. Computers in Human Behavior, 26, 1289–1295. DOI: https://doi.org/10.1016/j.chb.2010.03.018

Brasil, Comitê Gestor da Internet no Brasil. (2011a). Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação no Brasil: TIC Domicílios e TIC Empresas 2010. São Paulo: CGI.br. Retirado em 11/04/2012, de http://op.ceptro.br/cgi-bin/indicadores-cgibr-2010?pais=brasil&estado=df&setor-publico=setor-publico&age=de-45-a-59-anos&education=pos-doutorado&purpose=pesquisa-academica.

Brasil, Ministério da Saúde. (2011b). Portaria nº 2.554, de 28 de outubro de 2011. Retirado em 11/04/2012, de http://www.telessaudebrasil.org.br.

Brasil, Ministério da Saúde. (n.d.). Telessaúde, Brasil Redes. Retirado em 11/04/2012, de http://www.telessaudebrasil.org.br.

Castiel, L. D., & Vasconcelos-Silva, P. R. (2003). A interface internet/s@úde: perspectivas e desafios. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 7(13), 47–64. Retirado em 16/09/2009, de http://www.scielo.br/pdf/icse/v7n13/v7n13a03.pdf. DOI: https://doi.org/10.1590/S1414-32832003000200004

Castiel, L. D., & Vasconcellos-Silva, P. R. (2002). Internet e o autocuidado em saúde: Como juntar os trapinhos? História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 9, 291–314. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-59702002000200004

Conselho Federal de Psicologia. (2005). Resolução n. 12/2005. Regulamenta o atendimento psicoterapêutico e outros serviços psicológicos mediados por computador. Retirado em 18/09/2012, de http://pol.org.br/legislacao/pdf/resolucao2005_12.pdf

Conselho Federal de Psicologia. (2009). Mídia e psicologia: Produção de subjetividade e coletividade. Brasília: CFP.

Costa, C. & Sabatini, R. (2002). Desenvolvimento e avaliação de prontuário eletrônico do paciente. Retirado em 23/04/2012, de http://telemedicina.unifesp.br/pub/SBIS/CBIS2002/dados/arquivos/256.pdf.

Edejer, T. T-T. (2000). Disseminating health information in developing countries: The role of internet. British Medical Journal, 321, 797–800. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.321.7264.797

Eysenbach, G. (2001). What is e-health? Journal of Medical Internet Research, 3(2), e20. Retirado em 30/08/2010, de http://www.jmir.org/2001/2/e20. DOI: https://doi.org/10.2196/jmir.3.2.e20

Eysenbach, G., Sa, E. R., & Diepgen, T. L. (1999). Shopping around the internet today and tomorrow: Towards the millenium of cybermedicine. British Medical Journal, 319, 1294–1296. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.319.7220.1294

Eysenbach, G., Sa, E. R., & Diepgen, T. L. (2001). Towards the millenium of cybermedicine. In T. Heller, R. Muston, M. Sidell, & C. Lloyd (Eds.), Working for Health (pp. 351–357). London: Open University/Sage.

Ibope. (2010). Internet no Brasil cresceu 5,9% em agosto. Retirado em 18/04/2012, de http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=5&proj=PortalIBOPE&pub=T&db=caldb&comp=Not%EDcias&docid=0A276B95D145374B832577B6007A5F6A

Kiesler, S., Kraut, R., Cummings, J., Boneva, B., Helgeson, V., & Crawford, A. (2002). Internet evolution and social impact. IT & Society, 1(1), 120–134.

Kraut, R., Patterson, M., Lundmark, V., Kiesler, S., Mukopadhyay, T., & Scherlis, W. (1998). Internet paradox. A social technology that reduces social involvement and psychological well-being? American Psychologist, 53, 1017–1031. DOI: https://doi.org/10.1037//0003-066X.53.9.1017

Leitão, C. F., & Nicolaci-da-Costa, A. M. (2005). Impactos da internet sobre pacientes: A visão de psicoterapeutas. Psicologia em Estudo, 10(3), 441–450. DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-73722005000300012

McMullan, M. (2006). Patients using the internet to obtain health information: How this affects the patient-health professional relationship. Patient Education and Counseling, 63, 24–28. DOI: https://doi.org/10.1016/j.pec.2005.10.006

Mozer, E., Franklin, B., & Rose, J. (2008). Psychotherapeutic intervention by telephone. Clinical Interview Aging, 3(2), 391–396. DOI: https://doi.org/10.2147/CIA.S950

Oliveira, M. A. N. (2007). Educação à distância como estratégia para a educação permanente em saúde: possibilidades e desafios. Revista DOI: https://doi.org/10.1590/S0034-71672007000500019

Brasileira de Enfermagem, 60, Retirado em 12/04/2012, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&id=S0034-71672007000500019&lng=en&nrm=iso.

Santos, R. (2009). Blogues e a promoção da saúde. In F. O. Paulino (Ed.), Comunicação e saúde (pp. 57–70). Brasília: Editora Casa das Musas.

Sayeg, E. (2000). Psicologia e informática: Interfaces e desafios. São Paulo: CRPSP/Casa do Psicólogo.

Shaw, L. H., & Gant, L. M. (2002). In defense of the internet: The relationship between internet communication and depression, loneliness, selfesteem, and perceived social support. Cyberpsychology Behavior, 5, 157–171. DOI: https://doi.org/10.1089/109493102753770552

Taylor, H. (2008). Number of “cyberchondriacs” adults going online for health information – has plateaued or declined. Health Care News, 8. Retirado em 27/08/2010, de http://www.harrisinteractive.com/news/newsletters/healthnews/HI_HealthCareNews 2008Vol8_Iss8.pdf.

Taylor, H., & Leitman, R. (2001). Study reveals big potential for internet to improve doctor-patient relations. Health Care News, 1, Retirado em 27/08/2010, de http://www.harrisinteractive.com/news/newsletters/healthnews/HI_HealthCareNews-V1-Issue1.pdf.

Wootton, R. (2000). Recent advances: Telemedicine. British Medical Journal,323, 557–560. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.323.7312.557

Downloads

Publicado

24-07-2012

Como Citar

Miranda, R. C., & Araujo, T. C. C. F. de. (2012). Alcances e limites das tecnologias de informação e comunicação em saúde: um estudo com profissionais da área. Revista Da Sociedade Brasileira De Psicologia Hospitalar, 15(2), 33–45. https://doi.org/10.57167/Rev-SBPH.15.388

Edição

Seção

Pesquisa original